15 resultados para Equipamentos hospitalares Teses

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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RESUMO O Problema. A natureza, diversidade e perigosidade dos resduos hospitalares (RH) exige procedimentos especficos na sua gesto. A sua produo depende do nmero de unidades de prestao de cuidados de sade (upcs), tipo de cuidados prestados, nmero de doentes observados, prticas dos profissionais e dos rgos de gesto das upcs, inovao tecnolgica, entre outros. A gesto integrada de RH tem evoludo qualitativamente nos ltimos anos. Existe uma carncia de informao sobre os quantitativos de RH produzidos nas upcs e na prestao de cuidados domicilirios, em Portugal. Por outro lado, os Servios de Sade Pblica, abrangendo o poder de Autoridade de Sade, intervm na gesto do risco para a sade e o ambiente associado produo de RH, necessitando de indicadores para a sua monitorizao. O quadro legal de um pas nesta matria estabelece a estratgia de gesto destes resduos, a qual condicionada pela classificao e definio de RH por si adoptadas. Objectivos e Metodologias. O presente estudo pretende: quantificar a produo de RH resultantes da prestao de cuidados de sade, em seres humanos e animais nas upcs, do sistema pblico e privado, desenvolvendo um estudo longitudinal, onde se quantifica esta produo nos Hospitais, Centros de Sade, Clnicas Mdicas e Dentrias, Lares para Idosos, Postos Mdicos de Empresas, Centros de Hemodilise e Clnicas Veterinrias do Concelho da Amadora, e se compara esta produo em dois anos consecutivos; analisar as consequncias do exerccio do poder de Autoridade de Sade na gesto integrada de RH pelas upcs; quantificar a produo mdia de RH, por acto prestado, nos cuidados domicilirios e, com um estudo analtico transversal, relacionar essa produo mdia com as caractersticas dos doentes e dos tratamentos efectuados; proceder anlise comparativa das definies e classificaes de RH em pases da Unio Europeia, atravs de um estudo de reviso da legislao nesta matria em quatro pases, incluindo Portugal. Resultados e Concluses. Obtm-se a produo mdia de RH, por Grupos I+II, III e IV: nos Hospitais, por cama.dia, considerando a taxa de ocupao; por consulta, nos Centros de Sade, Clnicas Mdicas e Dentrias e Postos Mdicos de Empresas; por cama.ano, nos Lares para Idosos, considerando a sua taxa de ocupao; e por ano, nas Clnicas de Hemodilise e Veterinrias. Verifica-se que a actuao da Autoridade de Sade, produz nas upcs uma diferena estatisticamente significativa no aumento das contratualizaes destas com os operadores de tratamento de RH. Quantifica-se o peso mdio de resduos dos Grupos III e IV produzido por acto prestado nos tratamentos domicilirios e relaciona-se esta varivel dependente com as caractersticas dos doentes e dos tratamentos efectuados. Comparam-se os distintos critrios utilizados na elaborao das definies e classificaes destes resduos inscritas na legislao da Alemanha, Reino Unido, Espanha e Portugal. Recomendaes. Apresentam-se linhas de investigao futura e prope-se uma reflexo sobre eventuais alteraes de aspectos especficos no quadro legal portugus e nos planos de gesto integrada de RH, em Portugal. ABSTRACT The problem: The nature, diversity and hazardousness of hospital wastes (HW) requires specific procedures in its management. Its production depends on the number and patterns of healthcare services, number of patients, professional and administration practices and technologic innovations, among others. Integrated management of HW has been developping, in the scope of quality, for the past few years. There is a lack of information about the amount of HW produced in healthcare units and in the domiciliary visits, in Portugal. On the other hand, the Public Health Services, embracing the Health Authoritys power, play a very important role in managing the risk of HW production to public and environmental health. They need to use some indicators in its monitorization. In a country, rules and regulations define hospital waste management policies, which are confined by the addopted classification and definition of HW. Goals and Methods: This research study aims to quantify the production of HW as a result of healthcare services in human beings and animals, public service and private one. Through a longitudinal study, this production is quantified in Hospitals, Health Centers, Medical and Dental Clinics, Residential Centers for old people, Companies Medical Centers and Veterinary and Haemodyalisis Clinics in Amadoras Council, comparing this production in two consecutive years. This study also focus the consequences of the Health Authoritys role in the healthcare services integrated management of HW. The middle production of HW in the domiciliary treatments is also quantified and, with a transversal analytic study, its association with patients and treatments characteristics is enhanced. Finally, the definitions and classifications in the European Union Countries are compared through a study that revises this matters legislation in four countries, including Portugal. Results and Conclusions: We get the middle production of Groups I+II, III and IV: HW: in Hospitals, by bed.day, bearing the occupation rate; by consultation, in Health Centers, Medical and Dental Clinics and Companies Medical Centers; by bed.year in Residential Centers for old people, considering their occupation rate; by year, in Veterinary and Haemodyalisis Clinics. We verify that the Health Authoritys role produces a significative statistical difference in the rise of the contracts between healthcare services and HW operators. We quantify the Groups III and IVs wastes middle weight, produced by each medical treatment in domiciliary visits and relate this dependent variable with patients and treatments characteristics. We compare the different criteria used in the making of definitions and classifications of these wastes registered in German, United Kingdom, Spain and Portugals laws. Recommendations: Lines of further investigation are explaned. We also tender a reflexion about potential changes in rules, in regulations and in the integrated plans for managing hospital wastes in Portugal. RSUM Le Problme. La gestion des dchets d'activits hospitalires (DAH) et de soins de sant (DSS) exige des procdures spcifiques en raison de leur nature, diversit et dangerosit. Leur production dpend, parmi dautres, du nombre dunits de soins de sant (USS), du type de soins administrs, du nombre de malades observs, des pratiques des professionnels et des organes de gestion des USS, de linnovation technologique. La gestion intgre des DAH et des DSS subit une volution qualitative dans les dernires annes. Il existe un dficit dinformation sur les quantitatifs de DAH et de DSS provenant des USS et de la prestation de soins domiciliaires, au Portugal. Dautre part les Services de Sant Publique, y compris le pouvoir de lAutorit de Sant, qui interviennent dans la gestion du risque pour la sant et pour lenvironnement associ la production de DAH et de DSS, ont besoin dindicateurs pour leur surveillance. Dans cette matire le cadre lgal tablit la stratgie de gestion de ces dchets, laquelle est conditionne par la classification et par la dfinition des DAH et des DSS adoptes par le pays. Objectifs et Mthodologie. Cet tude prtend: quantifier la production de DAH et de DSS provenant de la prestation de soins de sant, en tres humains et animaux dans les USS du systme public et priv. travers un tude longitudinal, on quantifie cette production dans les Hpitaux, Centres de Sant, Cliniques Mdicales et Dentaires, Maisons de Repos pour personnes ges, Cabinets Mdicaux d Entreprises, Centres dHmodialyse et Cliniques Vtrinaires du municipe d Amadora, en comparant cette production en deux ans conscutifs; analyser les consquences de lexercice du pouvoir de lAutorit de Sant dans la gestion intgre des DAH et des DSS par les USS; quantifier la production moyenne de DAH et de DSS dans la prestation de soins domiciliaires et, avec un tude analytique transversal, rapporter cette production moyenne avec les caractristiques des malades et des soins administrs; procder l analyse comparative des dfinitions et classifications des DAH et des DSS dans des pays de lUnion Europenne, travers un tude de rvision de la lgislation relative cette matire dans quatre pays, Portugal y compris. Rsultats et Conclusions. On obtient la production moyenne de DAH et des DSS, par Classes I+II, III et IV: dans les hpitaux, par lit.jour, en considrant le taux doccupation; par consultation, dans les Centres de Sant, Cliniques Mdicales et Dentaires et Cabinets Mdicaux d Entreprises par lit.an dans les Maisons de Repos pour personnes ges en considrant le taux doccupation; et par an, dans les Cliniques dHmodialyse et Vtrinaires. On constate que lactuation de lAutorit de Sant produit dans les USS une diffrence statistiquement significative dans laccroissement de leurs contractualisations avec les oprateurs de traitement de DAH et de DSS. On quantifie le poids moyen des dchets des Classes III et IV produit par acte de prestation de soins domicile et on rapporte cette variable dpendante avec les caractristiques des malades et des soins administrs. On compare les diffrents critres utiliss dans llaboration des dfinitions et des classifications de ces dchets inscrites dans la lgis

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Dissertao para a obteno do Grau de Mestre em Engenharia Civil Perfil Construo

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RESUMO - A sobrelotao das urgncias resultante da utilizao inadequada tem como consequncias a diminuio na qualidade dos cuidados. As causas da utilizao inadequada so vrias. Entre elas, a utilizao dos Cuidados de sade Primrios merece uma ateno particular. De facto, as barreiras no acesso aos cuidados de sade primrios esto associadas com uma maior inadequao. Assim, ter um prestador regular, acessvel, que presta cuidados contnuos e regulares est associado com uma menor utilizao inadequada dos csp. Contudo, necessrio ter em conta as caractersticas dos utilizadores de forma a desenvolver estratgias que permitam a prestao de cuidados acessveis. Em Portugal, foi implementada em 2006 uma Reforma dos CSP cuja face mais visveis so as USF, que devero prestar cuidados personalizados, garantido a acessibilidade, globalidade e continuidade dos mesmos. Assim, da reviso da literatura e existindo uma associao entre a utilizao inadequada das urgncias observou-se a variao das urgncias hospitalares entre 2005 (ano anterior implementao das USF) e 2008 (ltimos dados disponibilizados) e o n de USF implementadas. Ao contrrio do expectvel, verificou-se haver uma associao positiva entre o n de USF e o n de urgncias hospitalares. Os hospitais com maior n de USF tiveram um aumento da utilizao das urgncias hospitalares, enquanto nos hospitais sem nenhuma USF associada, houve uma diminuio das urgncias hospitalares. Contudo, existiram factores que no considerados, como criao da Linha Sade 24, encerramento dos SAP, dimenso dos hospitais, etc., que podero ter influenciado os resultados. Os resultados em sade resultantes da implementao das USF no foram considerados. Assim sugere- se futura investigao. ------------------------------ABSTRACT - Crowded emergency department resulting from inappropriate use may compromise the quality of care . Several causes explain the inadequate use of emergency care. Among them, the association between primary care and inappropriate use of emergency departments is of particular interest. Indeed, studies show that fact, barriers in access to Primary Health Care ( PHC) are associated with more inappropriate use. Therefore having a regular, accessible, continuous, source of care is associated with a decrease in inappropriate use of Emergency department. Though, patients preferences have to be considered in order to develop strategies that allow accessible care. In Portugal, a reform of primary care has been launched in 2006, through the implementation of Family Health Units ( FHU) that are responsible for giving personalized, accessible, global and continuous care. A vast literature shows an association between inappropriate use of emergency departments and primary health care access. In the present work we observed the variation in emergency department use between 2005 (previous year to Family Health Units implementation) and 2008 (last available data) and the number of Family Health Units implemented. Contrary to our expectations, results showed a positive association between the number of Health Family Units and emergency department use. The Hospitals with more Health Family Units experienced an increase of emergency department use while hospitals with none Health Family units experienced a decrease of emergency department use. Although there were several factors that could have influenced the results (creation of Health 24 Line, SAP closure, Hospital Dimension, etc) .Health outcomes that result fr

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RESUMO - Objetivo: Quantificar a variao da procura ocorrida no Servio de Urgncia Hospitalar (SUH) de um hospital na zona de Lisboa face ao aumento de preo da taxa moderadora da urgncia em janeiro de 2012. Metodologia: O presente trabalho recorre anlise de micro dados sobre a utilizao do Servio de Urgncia do Hospital Garcia de Orta (HGO) em dois perodos: 1 de janeiro de 2011 a 30 de junho de 2011 e 1 de janeiro de 2012 a 30 de junho de 2012. A amostra constituda por 156.654 idas ao SUH do HGO. Aferiu-se ainda a elasticidade da procura face ao preo por sexo, escalo etrio, provenincia, local e causa da admisso e destino dos utentes. Resultados: Existiram 80.344 episdios de urgncia em 2011 e 76.310 em 2012 (-5%).Em relao aos utentes no isentos, houve uma reduo de 12% no total de episdios de urgncia (26.168 em 2011 e 23.037 em 2012). O preo da urgncia aumentou 108% para os indivduos no isentos (9,6 para 20). Os valores obtidos para a elasticidade da procura face ao preo so prximos de zero para o total da procura bem como para as restantes variveis. Concluses: Conclui-se que a procura de cuidados de urgncia inelstica face ao aumento do preo no hospital analisado. Embora se tenha verificado uma reduo dos cuidados procurados (12%), esta foi muito inferior ao aumento ocorrido no preo (108%).

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RESUMO - Introduo: O presente trabalho, desenvolvido ao longo dos ltimos meses, teve como objetivo analisar comparativamente o impacto das Unidades Locais de Sade e dos Agrupamentos de Centros de Sade no processo de articulao entre cuidados de sade primrios e hospitais. Para tal, foram avaliadas as seguintes variveis: frequncia de contacto entre mdicos de famlia e especialistas; percentagem de informao de retorno recebida pelos mdicos de famlia; percentagem de recusas recebida pelos mdicos de famlia; e tempo de espera entre o pedido das consultas hospitalares e a efetivao das mesmas para as especialidades mais referenciadas. As instituies escolhidas para o estudo foram a Unidade Local de Sade de Castelo Branco e o ACeS Cova da Beira. Metodologia: O instrumento de medida utilizado para este estudo foi um questionrio, com questes de resposta aberta e fechada, dirigido a mdicos de famlia da Unidade Local de Sade de Castelo Branco e do ACeS Cova da Beira, pretendendo assim averiguar a perceo que os mesmos tm em relao s variveis descritas no tpico da Introduo. Resultados: Segundo dados estatsticos, meramente descritivos, os mdicos de famlia da ULSCB apresentaram uma frequncia de contacto inferior aos mdicos de famlia do ACeS com os mdicos hospitalares, e a percentagem de informao de retorno recebida pelos mdicos de famlia da ULSCB revelou ser tambm inferior recebida pelos mdicos de famlia do ACeS. No entanto, as diferenas encontradas no puderam ser confirmadas para a amostra existente, uma vez que o teste Qui-quadrado foi inconclusivo. Quanto percentagem de recusas recebida pelos mdicos de famlia de ambas as instituies, e aos tempos de espera para a realizao das consultas das especialidades mais referenciadas pelo ACeS Cova da Beira e pela ULSCB, a ULSCB no mostrou desvantagem significativa, mas tambm no revelou superioridade. Concluso: As principais concluses extradas deste estudo vo no sentido de questionar a eficcia do modelo de organizao institucional das ULS | Unidades Locais de Sade no que diz respeito articulao entre cuidados de sade primrios e cuidados de sade hospitalares, em particular, no que se refere partilha de informao clnica e eficincia do processo de referenciao para consultas hospitalares.

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RESUMO - O decisor hospitalar tem como funo decidir os recursos de uma organizao de sade, sejam estes financeiros, materiais ou humanos, sendo decisivo o conhecimento e informao que o apoiem na aplicabilidade nas tomadas de deciso e na soluo dos problemas. As tomadas de deciso suportam-se em modelos reproduzidos pelos decisores, em processos, modelos, e em princpios, que podem ou no assumir intuio, objetividade, racionalidade e tica, bem como de tcnicas vrias que podem ser limitativas ou condicionadas, por fora de fatores vrios, como: a falta de informao inerente de uma multidisciplinaridade do processo; de condicionalismos organizacionais, internos ou externos, associados envolvente e cultura organizacional e influncias polticas e macroeconmicas; ao fator tempo; a tecnologia; a estrutura e desenho organizacional; a autoridade/poder e a autonomia para decidir; a liderana, e do estatuto jurdico que o hospital possui. Este ltimo ponto ser esmiuado, mais profundamente, neste estudo. Iremos, atravs do estudo, compreender se os elementos componentes das decises tomadas nos hospitais, so ou no adaptadas em consonncia com diferentes polticas de governao hospitalar, em contextos e dinmicas organizacionais diferenciadas, por diferentes Estatutos Jurdicos Hospitalares - EPE, SPA, PPP e Privados. Foi realizado um estudo de carter exploratrio, descritivo-correlacional e transversal, baseou-se num questionrio aplicado a decisores hospitalares, incidindo nos dois vetores centrais do estudo, na tomada de deciso e no estatuto jurdico hospitalar. A deciso ento, um valiosssimo veculo na persecuo das estratgias e planos formulados pelo hospital, esperando-se destes produzir consequentes resultados eficientes, eficazes e efetivos na sua aplicao.

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RESUMO - A qualidade e segurana so pilares essenciais dos sistemas de sade modernos. A sua monitorizao e avaliao tem como primeiro passo o conhecimento da realidade no que se refere aos eventos adversos que afetam os utentes. Existem diversas metodologias de medio de eventos adversos. A reviso de processos clnicos, apesar de constituir o padro de ouro, no permite, ao contrrio da anlise dos dados administrativos, avaliar de forma abrangente, os episdios de internamento. Esta metodologia a partir de dados recolhidos rotineiramente em inmeros pases, como Portugal, apresenta porm diversas limitaes, para as quais tm sido institudas solues tais como a sinalizao do momento de aquisio do diagnstico, que pela recente instituio no foi utilizada neste trabalho. Num hospital do Sistema nacional de sade em Portugal, pela anlise dos dados administrativos, determinou-se nos episdios de internamento cirrgico uma incidncia de 2,5% de eventos adversos. Comprovou-se a relao de idade, sexo masculino e admisso urgente com a sua ocorrncia. Os doentes que sofreram um evento adverso apresentaram uma probabilidade de bito bastante superior (odds ratio 12,2) e apresentaram tempos de internamento mdio prolongados em cerca de vinte dias. Estes dados no so contudo ajustados para o risco do doente e das intervenes a que so sujeitos. Se forem considerados os tempos de internamento das tabelas de GDH em Portugal, o prolongamento do internamento de 8,4 dias. A avaliao dos custos adicionais, realizada pelos dias de internamento adicionais, est condicionada questo metodolgica atrs reportada, estimando-se implicaes de 1,1% a 8,8% de dias de internamento, com custos de 1.000.000 a 8.600.000 Euros. Em Portugal a monitorizao sistemtica da ocorrncia de eventos, e consequentemente das implicaes para a sade do doente e custos financeiros, no ainda uma realidade. A implementao do cdigo "presente na admisso" permitir dar o passo seguinte na utilizao dos dados administrativos na compreenso do fenmeno dos eventos adversos.

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Assegurar a qualidade de um produto farmacutico implica garantir a conformidade de todas as etapas, ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a aquisio das matrias-primas at libertao do produto acabado, assegurando a validao dos equipamentos, instalaes e processos. Quando uma indstria farmacutica assegura a conformidade de todos os passos envolventes (e que possam influenciar o processo de fabrico) capaz de demonstrar, perante entidades responsveis e clientes, que os seus produtos apresentam a qualidade pr-estabelecida na autorizao de introduo no mercado (AIM) e que, consequentemente, iro ter o desempenho pretendido. Esta dissertao insere-se na garantia da qualidade dos Laboratrios Atral, do grupo AtralCipan, mais propriamente na qualificao de equipamentos no setor Formas Slidas Orais Cefalospornicas (FSO3) por forma a assegurar a qualidade dos produtos acabados produzidos. O objetivo deste trabalho a qualificao dos principais equipamentos existentes no setor FSO3 por forma a assegurar a qualidade dos medicamentos l fabricados. Para a qualificao do desempenho dos equipamentos ( exceo do tamisador, compactador e detetor de metais) foram utilizados dados histricos presentes nos registos de lotes dos principais produtos do setor por forma a efetuar uma avaliao retrospetiva. Para isso efetuou-se uma anlise de risco FMEA (anlise do modo de falha e consequncia), aos equipamentos existentes no setor, com o objetivo de estabelecer os parmetros dos equipamentos que pudessem influenciar negativamente a qualidade do produto final. exceo da qualificao do desempenho da mquina de blisterar 308 PBL3, uma vez que faltavam alguns dados de lotes que ainda no tinham sido analisados pelo setor de Controlo da Qualidade, os principais equipamentos do FSO3 encontram-se atualmente qualificados. A concluso da qualificao dos equipamentos presentes no setor FSO3, bem como da anlise de risco efetuada ir contribuir para um melhoramento da qualidade e da credibilidade do setor perante clientes e entidades responsveis.

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RESUMO - Objetivo: Caraterizar e analisar o acesso dos utentes inscritos no Agrupamento de Centros de Sade Lisboa Central ao servio de urgncia do hospital de referncia (Hospital de S. Jos). Metodologia: O presente estudo do tipo observacional, descritivo, transversal e exploratrio. A anlise da informao incidiu sobre a base de dados cedida pelo CHLC que continha os registos de todas as admisses do ano de 2014 referentes ao Servio de Urgncia Polivalente do CHLC, foram analisados 81928 episdios e 15042 episdios referentes a utentes frequentadores. Resultados: A proximidade ao SU um fator que potencia a procura de cuidados hospitalares urgentes, no entanto, o facto de o utente no possuir mdico de famlia no se encontra relacionado com a procura do servio de urgncia. Metades das admisses so consideradas pouco urgentes (pulseira verde), no existindo uma variao significativa entre as unidades funcionais e o tipo de modelo das mesmas (UCSP ou USF) no que respeita procura das urgncias por parte dos seus utentes. Conclui-se ainda que o horrio de funcionamento dos CSP encontra-se de acordo com as necessidades dos utentes considerando que a maior procura de cuidados urgentes ocorre durante o horrio de funcionamento dos centros de sade. Concluses: A procura de cuidados hospitalares urgentes por parte dos utentes do ACES Lisboa Central significativa e maioritariamente injustificada do ponto de vista clnico, pelo que revela-se necessrio repensar nas estratgias ao nvel dos CSP para responder s efetivas necessidades em sade.

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RESUMO - Introduo: Os modelos organizacionais de sade baseados na gesto integrada de cuidados tm permitido melhorar os resultados em sade. A taxa de readmisso hospitalar (um indicador de resultados) tem diminudo nas instituies que adotaram aquele modelo de gesto. Em Portugal, a criao das Unidades Locais de Sade, representa a adoo de um modelo baseado na gesto integrada entre os cuidados de sade hospitalares, primrios e continuados, pelo que importa comparar a taxa de readmisses hospitalares entre os hospitais com esse modelo e os restantes Hospitais. Metodologia: Determinaram-se as readmisses no planeadas a 30 dias nos hospitais pblicos portugueses do Continente durante 2013, segundo a metodologia do Centers for Medicare and Medicaid Service, que usa um algoritmo que identifica as readmisses que so habitualmente planeadas e podem ocorrer no prazo de 30 dias aps a alta hospitalar. Foi calculada a taxa anual de readmisso por tipo de hospital e a sua frequncia por gnero, faixa etria e para indivduos com insuficincia cardaca, doena pulmonar obstrutiva crnica, diabetes mellitus e hipertenso arterial. Resultados: Dos 692.211 episdios de internamento de 2013, 6,0% corresponderam a readmisses hospitalares no planeadas a 30 dias. Os episdios de internamento nas Unidades Locais de Sade foram 72.725, sendo 6,6% readmitidos. Nos restantes Hospitais foram 619.486, sendo 6,0% readmitidos. A taxa de readmisso registada nos indivduos do sexo masculino foi superior do sexo feminino nas Unidades Locais de Sade (7,6% vs. 6,0%) e nos restantes Hospitais (6,7% vs. 5,4%), no sendo esta diferena estatisticamente significativa (p> 0,05). Foram identificadas diferenas estatisticamente significativas (p <0,05) nas taxas de readmisso por faixa etria, sendo as pessoas com 65 anos ou mais as que apresentaram a maior taxa de readmisso nas Unidades Locais de Sade (10,3%) e nos restantes Hospitais (10,0%). Quando analisadas as readmisses por patologia, nas Unidades Locais de Sade os doentes com doena pulmonar obstrutiva crnica foram os que apresentaram a maior taxa de readmisso (17,5%) e os doentes com insuficincia cardaca os que apresentaram a maior taxa de readmisso para os restantes Hospitais (16,4%). Concluso: Em termos gerais, a frequncia das readmisses nas Unidades Locais de Sade superior dos restantes Hospitais. Os resultados obtidos podem indicar dificuldades na operacionalizao do modelo de gesto adotado pelas Unidades Locais de Sade, nomeadamente falhas na coordenao dos cuidados entre os diferentes nveis de prestao de cuidados.

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RESUMO - As mudanas na sade so cada vez mais rpidas e os servios de sade tm cada vez mais dificuldade em dar resposta aos problemas de sade dos portugueses. Responsveis por grande parte da despesa em sade, os idosos so a populao que mais utiliza os servios de sade e as respetivas unidades hospitalares e servios de urgncia. Estes tm estadias mais prolongadas e consomem mais recursos durante essas permanncias nas instituies de sade. Sabendo isto revelou-se oportuno encontrar as principais causas de internamento hospitalar, os principais diagnsticos secundrios, demoras mdias e a sua relao com as principais causas de morte na populao portuguesa com mais de 65 anos no perodo de 2003-2012. Para tal, optou-se por uma anlise descritiva de 3375817 episdios de internamento referentes a dez anos. Daqui retirou-se que os diagnsticos principais mais frequentes para todos os anos e todas as faixas etrias so o acidente vascular cerebral isqumico e a pneumonia, sendo que o primeiro o mais frequente at 2006, passando depois a ser a pneumonia o mais frequente. A demora mdia maior quanto mais diagnsticos secundrios associados houver e aumenta com a idade. Os diagnsticos secundrios mais frequentes so a hipertenso essencial e a diabetes mellitus. Estes dados so relevantes para o conhecimento da sade em Portugal, podendo-se alterar e uniformizar e melhorar prticas hospitalares e com isso progredir na qualidade dos tratamentos e aumentar a qualidade de vida com hiptese de diminuio da demora mdia.

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RESUMO - O quadro legislativo de um pas, no que concerne aos resduos hospitalares (RH), contm a sua designao, definio e classificao. essa a matriz de referncia para a separao efectuada na origem e todo o circuito que, a partir desse momento, um determinado resduo toma at ao seu tratamento. Assim, faz-se o estudo comparativo das definies e tipos de classificao de RH em quatro pases da Unio Europeia: Alemanha, Reino Unido, Espanha (Regio Autnoma da Catalunha) e Portugal. Reconhecem-se as diferentes designaes deste tipo de resduos e discute-se o seu significado e as suas implicaes na percepo de risco por parte dos profissionais e do pblico. Identificam-se duas estratgias subjacentes elaborao das definies: a contaminao de materiais com microrganismos patognicos bem definidos, as suas fontes e as actividades que os produzem. Apresentam-se as classificaes de RH propostas pelos organismos internacionais de referncia e analisa-se comparativamente a evoluo do enquadramento legal portugus e da Regio Autnoma da Catalunha, evidenciando-se a variabilidade temporal e justificando-se a necessidade de se efectuar o estudo da variabilidade geogrfica. Utilizam-se trs critrios para a anlise das classificaes consideradas: a concordncia definio-classificao, o nmero e tipo de grupos das classificaes e os tipos de resduos por grupos. Identificam-se os denominadores comuns s classificaes analisadas, assim como as suas principais diferenas. Conclui-se que a definio de RH adoptada por cada pas condiciona o tipo de classificao de RH nesse mesmo pas. Verifica-se ainda que a inexistncia de critrios claros de avaliao da contaminao pode dificultar a tarefa da triagem dos RH por parte dos profissionais de sade.

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RESUMO - Os resduos hospitalares (RH) perigosos Grupos III e IV produzidos na prestao de cuidados domicilirios (CD), dada a sua composio, infecciosidade, toxicidade, mobilidade e persistncia, constituem um perigo relevante. A exposio a estes resduos traduz-se num risco importante para os profissionais de sade, doentes e seus familiares. Dado que em muitas situaes estes resduos ficam no domiclio dos doentes, sendo posteriormente depositados nos contentores camarrios, o risco alargado ao pblico em geral, aos catadores e aos profissionais de recolha de resduos slidos urbanos dos municpios. Atravs de um estudo observacional, transversal, com componente analtica, da produo de RH pretende-se determinar e caracterizar os quantitativos dos Grupos III e IV produzidos na prestao de CD em 2003 no concelho da Amadora, identificando tambm o seu destino final. Utiliza- se uma amostra aleatria do universo de doentes submetidos a tratamento domicilirio em 2003 e efectua-se a anlise da associao estatstica das variveis peso do Grupo III e peso do Grupo IV com as variveis relativas s caractersticas do doente (sexo, idade e doena), do tratamento (durao e periodicidade) e sazonais (poca do ano). A mdia do peso produzido dos RH por acto prestado de 213,1 g para o Grupo III e de 3,8 g para o Grupo IV. Estima--se uma produo de RH do Grupo III na prestao de CD, em 2003, no concelho da Amadora entre 8,8 e 11,4 t e para os RH do Grupo IV um valor de 10,2 kg. Verifica-se que, por acto prestado, a produo mdia de resduos do Grupo III maior nos doentes mais idosos, nas lceras varicosas, no p diabtico, na escara de presso, nas situaes de maior durao do tratamento e nos doentes submetidos a trs tratamentos por semana. Tambm por acto prestado, a produo mdia de RH do Grupo IV maior nos doentes mais novos, na patologia osteo-articular, na infeco, no acidente, no ps-operatrio, nas situaes de menor durao do tratamento e nos doentes submetidos a seis tratamentos por semana (o que est relacionado com as patologias em causa). As produes mdias, por acto prestado, de ambos os grupos no apresentam relao com as variveis idade e poca do ano. Todos os RH produzidos nos actos prestados em CD, em 2003, no concelho da Amadora foram depositados nos contentores municipais. Recomendam-se aces de formao e de informao dirigidas aos profissionais de sade e ao pblico em geral, a criao de condies para que os RH produzidos nos CD sejam transportados, em condies adequadas, para os centros de sade e uma articulao entre os rgos de gesto dos centros de sade, a autarquia, os operadores de gesto de RH e os servios de sade pblica no sentido de serem encontradas solues apropriadas e inovadoras relativamente gesto dos RH produzidos na prestao de CD.

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A representatividade do nmero de reinternamento hospitalares, no quadro dos custos hospitalares, dever ser encarada como um indicador de qualidade nos servios prestados e um objeto de estudo no que diz respeito forma como esto a ser geridos esses servios. Caracterizar os utentes com maior propenso a um reinternamento e identificar os fatores de risco que lhe esto associados torna-se, pois, pertinente, pois s assim, se poder, no futuro, desenvolver uma atuao proativa com o objetivo primeiro de uma reduo de custos sem colocar, no entanto, em causa a qualidade dos servios que as entidades hospitalares prestam aos seus utentes. O objetivo deste estudo consiste em criar um modelo preditivo, com base em rvores de deciso, que auxilie a identificar os fatores de risco dos reinternamentos em 30 dias relativos ao Grupos de Diagnstico Homogneo (GDH) 127 - Insuficincia cardaca e/ou choque, de forma a auxiliar as entidades prestadoras de cuidados de sade a tomar decises e atuar atempadamente sobre situaes crticas. O estudo suportado pela base de dados dos Grupos de Diagnstico Homogneos, a qual, possui informao sobre o utente e sobre o seu processo de internamento, nomeadamente, o diagnstico principal, os diagnsticos secundrios, os procedimentos realizados, a idade e sexo do utente e o destino aps a alta. Pode concluir-se aps estudo, que as taxas de reinternamentos tm vindo a aumentar nos ltimos anos, que a populao idosa insere-se no universo sujeito ao maior risco de reinternamento e que alm do diagnstico principal, a existncia de comorbidades representa um papel importante no incremento do risco, nomeadamente, quando so diagnosticadas em simultneo doenas renais, diabetes mellitus ou doenas isqumicas crnicas do corao (NCOP).

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Qualquer assunto relacionado com a sade sempre um tema sensvel, pela importncia que tem junto da populao, j que interage diretamente com o bem-estar das pessoas e, essencialmente, com a sensao de segurana que as estas pretendem ter na prestao dos cuidados bsicos de sade. Dados estatsticos mostram que a populao est cada vez mais envelhecida, reforando a importncia da existncia de bons centros hospitalares e de um bom Sistema Nacional de Sade (SNS) (Plano Nacional de Sade, 2010). Em Portugal, caso os pacientes necessitem de cuidados mais urgentes, podem recorrer ao Servio de Urgncias disponibilizado para toda a populao atravs do SNS. No entanto, a gesto e planeamento deste servio complexa, dado este servio ser frequentemente utilizado por pacientes que no necessitam de cuidados urgentes, levando a que os hospitais deixem de conseguir dar a resposta esperada, implicando a prestao por vezes um servio de menor qualidade. Neste sentido, analisaram-se dados de um hospital do norte do pas com o intuito de perceber o ponto de situao das urgncias, de forma a encontrar padres relevantes atravs da anlise de clusters e de regras de associao. Comeando pela anlise de clusters, utilizaram-se apenas as variveis que foram consideradas importantes para o problema, resultando da anlise final 3 clusters. O primeiro cluster constitudo por elementos do sexo masculino de todas as idades, o segundo cluster por elementos do sexo masculino mais jovens e por elementos do sexo feminino at aos 60 anos e o terceiro cluster apenas por elementos do sexo feminino a partir dos 40 anos. No final verificaram-se muitas semelhanas entre os clusters 1 e 3, pois ambos continham os pacientes mais idosos, havendo um padro comum no seu comportamento. No ano 2012 no houve registo de nenhuma epidemia, no havendo por isso nenhuma doena que se destacasse comparativamente s restantes. Concluiu-se tambm que na maior parte dos casos houve a necessidade de uma interveno urgente (pulseira de cor Amarela), no entanto a maioria dos pacientes observados conseguiu regressar s suas habitaes aps as consultas nas Urgncias Hospitalares, sem intervenes mdicas adicionais. Relativamente s regras de associao, houve a necessidade de transformar e eliminar algumas variveis que enviesassem o estudo. Aps o processo da criao das regras de associao, percebeu-se que as regras eram muito similares entre si, apresentando uma maior confiana nas variveis que apareceram em maior nmero (Pacientes com pulseira de cor Amarela, distrito do Porto ou Alta Mdica para a Residncia).